domingo, julho 30, 2006

Atividade sobre o conflito entre Iraque x Líbano:

Já que este BLOG pretende ser um plus, uma atividade que acrescente ao aluno, mas de forma extra classe, e, já que começamos a utilizá-lo para fazermos análises políticas. Penso ser interessante que mantenhamos a atual “linha”. Sendo assim segue uma notícia retirada do site da BBC em português que esclarece acerca do conflito Israel x Líbano.

Leia atentamente a notícia e elabore a partir dela, de outras fontes (jornais, revistas, livros, etc) e dos debates em sala de aula uma reflexão. A reflexão deve se manifestar na forma de um pequeno texto (uma folha de Word, não menos) e deverá ser publicada.

Bom trabalho!

NOTÍCIA:

Entenda a nova crise
entre Israel e Líbano


O Oriente Médio mergulhou em
uma nova crise. O jornalista da BBC Tarik Kafala explica os principais pontos da
crise.


Como começou a
mais recente
crise?


O ataque do grupo xiita libanês Hezbollah em Israel – em que oito soldados israelenses foram mortos, e dois, capturados – foi encarado como uma ação surpreendente e provocativa.

Alguns dizem que o objetivo do Hezbollah era testar o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, que é inexperiente em crises militares.

O líder do grupo libanês, Hassan Nassrallah, disse que os soldados foram capturados como forma de pressionar o governo de Israel a soltar milhares de prisioneiros palestinos.

A ação é uma manifestação clara de solidariedade aos militantes palestinos de Gaza que mantêm capturado um soldado israelense desde o dia 25 de junho.

Como Israel reagiu?


Israel está combatendo em duas frentes. Autoridades israelenses consideraram a invasão do Hezbollah como um “ato de guerra” e responderam com bombardeios aéreos, um ataque terrestre e um bloqueio marítimo,ameaçando lançar operações que “farão o tempo voltar 20 anos no Líbano”.


O objetivo parece ser, como em Gaza, pressionar o governo e a população do Líbano. O número de civis libaneses mortos é alto, com severos danos na infra-estrutura das cidades. Estradas, usinas de energia elétrica e o aeroporto internacional foram atingidos. Os ataques de Israel que não visam instalações do Hezbollah são, no mínimo, uma forma de punir a população.

A resposta de Israel provocou críticas internacionais, que não devem ser ouvidas pelo governo. O Hezbollah continua lançando foguetes contra Israel. Haifa, a terceira maior cidade do país, já foi atingida.

O que o governo libanês pode
fazer?


Cidadãos comuns do Líbano estão entre as principais vítimas da crise. O país está lidando com uma ação militar israelense pela primeira vez desde 2000, quando Israel encerrou um período de 22 anos de ocupação no sul.

Israel deixou claro que culpa o governo libanês pela captura de soldados pelo Hezbollah. Muitos analistas acham que essa avaliação é injusta. Apesar de o Hezbollah atuar em território libanês e possuir dois ministérios no governo, as autoridades libanesas têm pouca influência sobre o grupo radical. São tropas do Hezbollah, e não do governo, que estão no sul do país.

O grupo libanês também é muito respeitado e popular no país, devido às suas atividades políticas, serviços sociais e por seu histórico de lutas contra Israel.

No entanto, a maioria dos libaneses acredita que a captura de dois soldados israelenses é uma atitude irresponsável. Eles estão descontentes, pois o país parece estar sendo arrastado para uma guerra novamente. Mesmo assim, é pouco provável que esse sentimento se transforme em raiva contra o Hezbollah.

Há alguma saída para a crise?


Autoridades israelenses insistiram que não haverá negociações diretas com o Hezbollah ou com o grupo palestino Hamas para troca de prisioneiros. No passado, Israel negociou com o Hezbollah a liberação de centenas de prisioneiros, mas agora o governo diz que se trata de outra situação e propõe novas regras.


Tanto em Gaza como no Líbano, o exército israelense parece estar aproveitando a crise para danificar a estrutura do Hamas e do Hezbollah. Agora, todos os lados estão com discursos duros, mas é difícil imaginar como Israel vai conseguir retomar seus soldados sem um cessar-fogo seguido de negociações, que provavelmente incluirão troca de prisioneiros.

O conflito vai se espalhar?


A crise ainda não alcançou o status de conflito regional. Muito ainda depende da vontade de Israel de estender as operações militares até a Síria e o Irã, países que apóiam financeiramente o Hezbollah. Autoridades israelenses já culparam Damasco e Teerã pela crise atual. O Irã e a Síria são os Estados que mais podem influenciar o
grupo libanês.


Inevitavelmente, haverá, em algum ponto, a necessidade de os Estados Unidos segurarem os impulsos de Israel e pressionarem todos os envolvidos para uma negociação de cessar-fogo.


Analistas indicaram que a “guerra contra o terrorismo” de Washington limita muito a sua influência sobre a Síria, o Líbano e o Hezbollah. A questão do desarmamento do Hezbollah, como foi exigida pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, está descartada por ora.

(FONTE: Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/07/060714_libanoentendadg.shtml. Acesso em: 30 jul. 2006).

segunda-feira, julho 10, 2006


A história se repete ao passar dos anos , só mudam os inimigos e as pessoas mortas , mais os interesses de uma nação marcada por sangue de inocentes e por sede de dinheiro, não.
Há uma citação de Troreau que eu gostei muito “[...] o país invadido não é o nosso mas é nosso o exercito invasor .”] que reflete bem o que disse acima, que os inimigos podem até mudar os mortos também, mais à ganância de uma nação que não tem limites pode durar anos.

Alunos da Turma 101 da Escola Maria Goretti

Alunos da Turma 101 da Escola Maria Goretti